POR: JOÃO CÉSAR LIMA JÚNIOR
Ele é importante para todos os bebês e é o primeiro passo para uma vida saudável! Estamos falando do Teste do Pezinho, exame de triagem neonatal que serve para detectar doenças graves em recém-nascidos, e que precisa ser feito preferencialmente no terceiro dia de vida do bebê, mas podendo ser realizado até o quinto dia, com a coleta de gotas de sangue retiradas do pezinho da criança.
Nesse domingo (06) de junho, Dia Nacional do Teste do Pezinho, há algo a mais a ser comemorado. É que acaba de ser sancionada a lei que amplia o Teste do Pezinho no Sistema Único de Saúde / SUS, e com isso, poderão ser diagnosticadas até 50 doenças em recém -nascidos. O Teste do Pezinho é obrigatório por lei e totalmente gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E no Maranhão a APAE de São Luís é referência estadual no programa de triagem neonatal desde 2001, habilitada pelo Ministério da Saúde na fase 4 do programa. “Atualmente atendemos todos os 217 municípios do Maranhão e realizamos em média cerca de 8 mil testes por mês, sendo responsável desde o diagnóstico até o eventual tratamento”, explica Rosilene Cutrim Fróz, Coordenadora do Serviço de Referência em Triagem Neonatal do estado do Maranhão na APAE de São Luís. O serviço de triagem neonatal da APAE de São Luís conta com um laboratório especializado, além de uma equipe multiprofissional responsável pelo tratamento e monitoramento permanente. “Em caso de resultados alterados, os bebês são chamados para uma nova coleta, a fim de efetuar a confirmação do diagnóstico em quando necessário, iniciar o quanto antes o tratamento adequado. Esse teste é vital pois detecta doenças congênitas, infecciosas e metabólicas que são assintomáticas no período neonatal. É rápido, gratuito e um direito garantido pelo SUS para que todos os recém – nascidos tenham acesso a saúde e fundamental para reduzir a morbimortalidade”, lembra Rosilene. O Teste do Pezinho é obrigatório em todo o país e se caracteriza por ser um exame de prevenção fundamental para a saúde da criança, e através dele doenças raras podem ser detectadas precocemente e o tratamento adequado o quanto antes, evitando óbitos e sequelas irreversíveis. Entre as principais doenças graves que podem ser diagnosticadas nesse exame destacam-se: o hipotireoidismo congênito, a fenilcetonúria, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência da biotinidase e hiperplasia adrenal congênita.
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