POR: JOÃO CÉSAR LIMA JÚNIOR
O múltiplo e premiado artista polonês Frans Krajcberg foi pintor, escultor, gravador, fotógrafo e artista plástico naturalizado brasileiro. Falecido em 2017 segue inspirando as novas gerações ao redor do mundo, pois sua obra além de ter alto valor comercial sempre foi uma ode à preservação da natureza. E em cada obra que criou estava bem clara a sua mensagem ao mundo: De que precisamos interromper esse ciclo de destruição e impedir esses escandalosos crimes contra a natureza e a humanidade. Mensagem que nunca foi tão atual como agora....
Essa semana a arte de Krajcberg foi lembrada pelo jovem aluno do Colégio Dom Bosco Benjamim Viégas em sua aula de artes sob o comando da professora Vilmara. Com apenas nove anos ele criou uma colagem com elementos como olhas e gravetos, numa perfeita releitura da ora do polonês; e ao marcar a galeria que expõe a obra do artista em Paris, foi surpreendido com a repostagem da galeria Espace Krajcberg elogiando o jovem artista maranhense no seu perfil do instagram @espace_krajcberg.
Vale lembrar que Krajcberg fugiu do holocausto, no qual perdeu toda a família na Polônia, e no Brasil ele expunha a dor das florestas devastadas. O artista plástico, premiado na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo e no Salão de Arte Moderna, entre outros, foi muito importante no panorama da arte brasileira e desenvolveu um poderoso trabalho de ativismo com suas obras. Ele fez da sua arte um grito de revolta ao transformar troncos e galhos calcinados em esculturas. "Quero que minhas obras sejam um reflexo das queimadas. Por isso uso as mesmas cores: vermelho e preto, fogo e morte" revelou o artista ainda em vida. De parabéns o jovem Benjamim Viégas e o Colégio Dom Bosco por dar vida à mensagem ecológica e à obra tão importante de Krajcberg.
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